quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Conjunto Habitacional de 40 fogos - Tomar

Fevereiro /2008: Licenciamento e Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista para Obra de Construção de Conjunto Habitacional de 40 Fogos a Custos Controlados, Concelho de Tomar. Área de intervenção de 27527,00m².



(...) O terreno é modelado de forma a que seja definida uma plataforma de declives muito suaves (com inclinações de 1% a 3,5%) onde se encontram implantados os edifícios.

Na envolvente desta plataforma são criados taludes com inclinações que não excedem os 30%, uma pendente que permite a sua fácil estabilização com recurso a revestimentos vegetais.

A estrutura do espaço é, assim, constituída por uma plataforma central circundada por um arruamento ladeado de passeios através do qual se permite o acesso automóvel e pedonal ao conjunto, criando-se a norte diversas bolsas de estacionamento para veículos ligeiros (com capacidade total de 54 lugares), e a sul bolsas de estacionamento destinadas a veículos de mercadorias (com capacidade total de 12 lugares) cada uma das quais adjacente a uma das bandas de habitações.

Junto às bandas habitacionais, às quais se atribui a designação de Sítio 1, Sítio 2 e Sítio 3, dispõem-se amplas áreas pavimentadas destinadas ao acesso, estadia e recreio dos habitantes, e igualmente ao acesso eventual de veículos de emergência (bombeiros, ambulâncias, policia, etc.).

Cada uma destas áreas pavimentadas confronta, por sua vez, com amplas áreas verdes abertas de recreio livre, com revestimento de prado de sequeiro, configurando uma estrutura habitacional onde, na generalidade, cada uma das bandas confronta com uma área pavimentada e com uma área verde, incluindo os espaços onde se prevê a futura construção de novos edifícios.

Tal estrutura permite a equivalência de possibilidades de utilização do espaço a todos os seus habitantes.

As áreas verdes assim definidas são pontuadas por exemplares arbóreos de Populus tremula, uma espécie caducifólia muito transparente, conhecida pela agradável sonoridade da sua folhagem e coloração outonal, de forma a estabelecer zonas pontuais de ensombramento sem, todavia, destituir o espaço do seu carácter aberto. (...)

Perfis

Plano de Modelação

Condomínio Cambar di Sol - Ilha do Sal

Julho/2008: Estudo Prévio e Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista para o Condomínio Residencial “Cambar di Sol”, Murdeira, Ilha do Sal, Cabo Verde. Área de intervenção de 7814m².



(...) A área de intervenção localiza-se na Murdeira, Ilha do Sal, Cabo Verde, a cotas próximas do nível do mar, em condições muito desfavoráveis ao desenvolvimento de qualquer espécie de vegetação tanto pela aridez do clima, caracterizado por níveis de precipitação muito baixos (inferiores a 300mm por ano), como pela proximidade da costa e índices elevados de salinidade.

Não obstante tais condicionantes, procura-se tirar partido das características próprias do lugar, convertendo-as em argumentos para a criação de um espaço singular, ao contrário de tentar modificar artificialmente as condições existentes anulando as qualidades que lhe conferem maior interesse.

No que concerne à utilização de vegetação, procura-se, assim, o recurso a espécies capazes de resistir a condições extremas, e como tal capazes de sobreviver em tais circunstâncias com um baixo nível de artificialização e com um grau mínimo de manutenção. (...)

Perfis

Plano de Pavimentos

Plano de Plantação

Pormenores

Concurso Público - Jardim Constantino Palha: Painéis

Março/2009: Concurso Público de Concepção para a ‘Requalificação do Jardim Municipal Constantino Palha e Qualificação dos Arquitectura Paisagista do Bairro dos Avieiros de Vila Franca de Xira’, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Área de intervenção de 40000m².





Apresentação



















Detalhes



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Obra de Urbanização - Tapada das Mercês

Fevereiro /2008: Licenciamento e Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista para Obra de Urbanização, Tapada das Mercês, Parcela 240, Concelho de Sintra. Área de intervenção de 981,50m².

Perfis

quinta-feira, 17 de março de 2011

Moradia em São João do Estoril - Cascais

Janeiro/2008: Projecto de Licenciamento de Arquitectura Paisagista de Moradia em São João do Estoril, Concelho de Cascais. Área de intervenção de 3164,66m².


(...) Aqui, em condições privilegiadas de exposição solar e de contemplação da paisagem, é criada uma ampla área de estadia e solário, que poderá igualmente servir para refeições de exterior, e área comum de convívio.

No tratamento desta área evoca-se a relação entre espaço construído e naturalizado, estabelecendo-se, através dos materiais utilizados, um gradiente de redução da artificialidade entre o edifício e a paisagem.

Assim, é disposta junto à moradia uma faixa de deck em madeira, seguindo-se uma extensão em lajes de calcário de dimensão variável com espaços intersticiais de relvado, de modo a estabelecer, pela própria natureza dos materiais, uma relação de continuidade com os caminhos existentes, no mesmo material, e a área relvada do jardim.

O jardim existente, em óptimo estado de conservação, é, tal como já referido, mantido na sua totalidade, compondo-se de uma ampla área relvada pontuda de maciços de Canna iridiflora, e de exemplares de Tamarix africana e de Pittosporum tobira, estes últimos, de porte arbóreo, concentrando-se junto ao limite poente do lote. (...)

Loteamento em Casal da Medrosa - Oeiras

Outubro/2007: Projecto de Licenciamento de Arquitectura Paisagista de um Loteamento em Casal da Medrosa, Concelho de Oeiras. Área de intervenção de 635,00m².

Perfis

Plano de Plantação

Moradia Unifamiliar - Quinta dos Alcoutins, Lisboa

Setembro/2007: Estudo Prévio e Projecto de Execução de Arquitectura Paisagista de Moradia Unifamiliar na Quinta dos Alcoutins, Concelho de Lisboa. Área de intervenção de 880,00m².


(...) Dadas as pendentes do terreno, o percurso pedonal em torno da moradia desenvolve-se por vezes em escada sendo as próprias lajes de calcário, neste caso com espessura de 12cm, a formar os degraus.

As superfícies relvadas, atravessadas na generalidade pelo percurso em lajes de calcário, abrem-se e estreitam-se em função das pendentes do terreno: as superfícies mais planas dão lugar a áreas relvadas mais amplas; as superfícies mais declivosas dão lugar as zonas de estreitamento.

Rematando o relvado e acompanhando o percurso e a generalidade do limite exterior do lote dispõem-se manchas de arbustos, trepadeiras e herbáceas em jogos de volumes, cores e texturas.

Pontualmente abrem-se manchas de revestimentos de trepadeiras junto aos muros que tenderão a recobrir o solo e em simultâneo a recobrir as superfícies verticais dos muros.

Em torno do lote os grupos de espécies utilizadas vão variando gradualmente, em conjuntos de espécies, de forma a intensificar a diferenciação dos espaços de natureza distinta e ambiência diversa que se vão sucedendo em torno da habitação. (...)

Perfis

Plano de Pavimentos