(...) Dada a dimensão e complexidade do espaço, a escolha e tratamento da vegetação comporta ainda uma abordagem a diferentes escalas: a grande escala, dada aos maciços arbustivos, e aos maciços e alinhamentos arbóreos, constituintes da estrutura; e a pequena escala, exigida no tratamento dos diferentes jardins por ela delineados.
No interior de cada um dos jardins a escolha e combinação das espécies é única, conferindo a cada um o seu carácter singular: Na encosta mais declivosa, voltada a sul, em condições de insolação privilegiadas, dispõe-se um conjunto de jardins armados em socalcos estreitos, formando como que varandas abertas para a paisagem, mais vocacionados à estadia e contemplação.
Nestes jardins os revestimentos vegetais são constituídos essencialmente por herbáceas e pequenos arbustos, cuja dimensão não dificulta a visibilidade para a paisagem, ficando a sua individualização a cargo do estrato arbóreo e de espécies de trepadeiras dispostas de forma pontual junto aos muros. (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário